30 setembro 2008

VINHA DE LUZ 80 - Como Sofres?



VINHA DE LUZ 80 - Como Sofres?

FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL


"Mas, se padece como cristão, não se envergonhe, antes glorifique a Deus nesta parte." - Pedro. (I PEDRO, 4:16.)

Não basta sofrer simplesmente para ascender à glória espiritual. Indispensável é saber sofrer, extraindo as bênçãos de luz que a dor oferece ao coração sequioso de paz.

Muita gente padece, mas quantas criaturas se complicam, angustiadamente, por não saberem aproveitar as provas retificadoras e santificantes?

Vemos os que recebem a calúnia, transmitindo-a aos vizinhos; os que são atormentados por acusações, arrastando companheiros às perturbações que os assaltam; e os que pretendem eliminar enfermidades reparadoras, com a desesperação.

Quantos corações se transformam em poços envenenados de ódio e amargura, porque pequenos sofrimentos lhes invadiram o circulo pessoal? Não são poucos os que batem à porta da desilusão, da descrença, da desconfiança ou da revolta injustificáveis, em razão de alguns caprichos desatendidos.

Seria útil sofrer com a volúpia de estender o sofrimento aos outros? não será agravar a divida o ato de agressão ao credor, somente porque resolveu ele chamar-nos a contas?

Raros homens aprendem a encontrar o proveito das tribulações. A maioria menospreza a oportunidade de edificação e, sobretudo, agrava os próprios débitos, confundindo o próximo e precipitando companheiros em zonas perturbadas do caminho evolutivo.

Todas as criaturas sofrem no cadinho das experiências necessárias, mas bem poucos espíritos sabem padecer como cristãos, glorificando a Deus.

Texto enviado por Cristina Lahoz
Publicado por Renato Baptista

As Flores que eu não Plantei



As Flores que eu não Plantei

Venho, Senhor, ao Teu Jardim para reaprender a plantar.
Um dia me ensinaste que todas as boas sementes germinam
e me deste a terra do meu coração para bom plantio,
recomendando-me atenção para o livre arbítrio.

Senhor, não tive generosidade suficiente para com
meu semelhante e hoje, quando necessito da
generosidade de outrem, dificilmente eu a encontro.
Não tenho colhido a flor da generosidade porque não a plantei.

Senhor, não dei à Natureza todo o respeito que ela, como
obra Tua, merecia ter recebido de mim.

Fui negligente, Senhor.
Agora, o ar que eu respiro não é tão puro quanto deveria
ser para que minha saúde não fosse tão ameaçada.
Não tenho colhido a flor da perfeita saúde porque não a plantei.

Senhor, disseste-me que a felicidade sempre estaria em minha
Vida se eu me lembrasse de levar felicidade àqueles
que choravam e que não tinham um ombro onde se debruçar.
Não tenho colhido a flor da Felicidade Plena porque não a plantei.

Senhor, não levei a sério quando me revelaste que o preconceito
era uma erva daninha que, pouco a pouco, mataria o meu jardim.
Não olhei sem julgamento para os diferentes de mim,
não observei todos os seres e tudo o mais que criaste
sem sentir-me maior e melhor do que eles.
Não tenho colhido a flor do Amor Incondicional porque não a plantei.

Senhor, agora venho ao Teu Jardim, buscando ter uma
e, talvez, a última chance de reencontrar as sementes
que desejaste ver germinadas em meu coração.

Não sei se vês em minha visita algum sinal de humildade.
Já muito agi com orgulho e não tenho colhido
a flor da humildade porque não a plantei.

Aceita, Senhor, esta minha vinda, e dá-me o perdão,
o mesmo perdão que a tantos e tantos eu neguei.
Achas que ainda mereço a Tua bênção, Senhor?
Se não me deres o que peço, eu compreenderei.
Não tenho colhido a flor do merecimento porque não a plantei.

Acolherei a Tua decisão, Senhor, seja ela qual for,
e se não for aquela que espero eu entenderei.
Não tenho colhido a flor do perdão porque não a plantei.

Autoria:Sílvia Schmidt

Texto enviado por Cristina Lahoz
Publicado por Renato Baptista

29 setembro 2008

UM HOMEM DIFERENTE



UM HOMEM DIFERENTE


O que faz que uma pessoa se destaque, no contexto social?
Dirão alguns, talvez, que a soma dos valores que detém em contas bancárias, aplicações, rendas, bens móveis e imóveis.
Poderão pensar outros que o destaque se pode dar no ambiente artístico, cultural, político.

A pessoa também poderá se destacar pela inteligência, pela visão de mundo, adiante de seu próprio tempo ou pela beleza, pelo porte, pelo discurso fácil, ágil, atilado.

No entanto, o maior destaque, com certeza, é no campo moral. A intimidade do ser.

Porque alguém pode ser muito rico, belo, de discurso impecável, um cientista, uma alta inteligência e ser moralmente pobre.

Na atualidade, o tom dominante parece ser o de fazer o que todos fazem.

Assim, os homens desejam mostrar virilidade, sendo comandantes de sua própria casa.

As mulheres desejam demonstrar que são belas e desejadas, que jamais a solidão as haverá de abraçar.

E assim por diante...

Dizemos que isso faz parte da cultura do País onde se vive, do mundo onde nos movemos. Será que não podemos destoar do comum?
Será que não podemos nos destacar, exatamente por sermos diferentes?

Na Índia, a mulher é educada para servir ao homem.
Ela deve lhe dar muitos filhos, pois se assim não for, significa que algo errado existe na relação matrimonial.
Ela deve ser-lhe a servidora, preparando-lhe os pratos de arroz, lentilhas, carnes, a cada dia.
Deve zelar pela sua roupa, porque ele precisa parecer impecável aos olhos do mundo.

Pois aquela mulher nascida em Calcutá se apaixonara por um jovem de Bombaim.
Conhecera-o em casa de uma amiga, em uma festa. Pouco mais de 4 meses depois, estava casada. Logo que os dois se casaram, ela havia insistido em passar a ferro as camisetas finas para ele.

Ele, no entanto, fincara pé e lhe dissera que se casara com ela por amor e para ter a sua companhia. Se desejasse simplesmente alguém que lavasse e passasse a sua roupa, teria se casado com quem trabalhava exatamente para cuidar do seu vestuário.

Seu senso de justiça, sua indignação moral diante do status inferior das mulheres, entre os seus, era inigualável. Mais de uma vez a jovem sentira a inveja das amigas.

Qual é o segredo? Lhe indagavam. Como foi que você o treinou tão bem? Mas ela dizia que nada tinha a ver com isso. Ele chegara a ela desse jeito. Ele é a pessoa mais justa que eu conheço. Acredita na igualdade de direitos para as mulheres.

* * *

Um homem diferente, destoando entre os de sua estirpe. Dentro de sua própria comunidade. Isso nos diz que não importa onde vivamos, a cultura que se nos impõe.

Cada qual pode, dentro de seus parâmetros de justiça e moral, ser diferente. Destoar para melhor. Ser uma flor perfumada, colorida, num campo cinzento de erva seca e dura.

Pensemos nisso!

Redação do Momento Espírita, a partir de informações colhidas no livro "A doçura do mundo", de Thrity Umrigar, ed. Nova Fronteira.
www.momento.com.br

Abraços de Vera Vicente

Texto enviado por Cristina Lahoz
Publicado por Renato Baptista

20 setembro 2008

TOQUES DE LUZ 34



TOQUES DE LUZ 34

A vida não nos foi dada por Deus para ser vazia, sem graça, sem sentido.

Há muitas coisas que fazem a vida agradável, como as boas amizades, uma família unida, um salário ou uma renda que cubra as despesas. Isso, sem falar no mais essencial, que é dispor de boa saúde física, mental e emocional, sem a qual todo o resto perde o sentido.

Para se obter um prazer de viver mais completo, onde despontem a alegria e as grandes esperanças, não se pode deixar de lado o ideal de fazer o bem aos outros. É isso o que mais contribui para a nossa felicidade.

POR ISSO...

Faça o bem aos outros.

Se já o faz, é você uma pessoa feliz. Se não, comece logo a fazer.

O bem traz prosperidade e aperfeiçoa o espírito. Torna você mais alegre, mais vibrante e lhe dá mais saúde, lucidez, inteligência e amor.

Ele firma você nos bons rumos e dá profundidade aos seus pensamentos. Evita que você agasalhe desesperanças e descrenças.

PONHA AS SUAS FORÇAS A SERVIÇO DO BEM.

O que você faz aos outros é a si mesmo que faz.

(Do Livro "Toques de Luz" - Lourival Lopes).

Texto enviado por Cristina Lahoz
Publicado por Renato Baptista

INCÓGNITAS



INCÓGNITAS

“... Todos tendes más tendências a vencer, defeitos a corrigir, hábitos a modificar; todos tendes um fardo mais ou menos pesado a depor para escalar o cume da montanha do progresso. Por que, pois, serdes tão clarividentes para com o próximo e cegos em relação a vós mesmos?”
( O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. X, item 18)


Analisas a obra assistencial e a criticas, afirmando que a tarefa poderia ser muito melhor, que o atendimento requer técnicas mais apropriadas e que, se outras prioridades fossem atingidas, então as metas sociais seriam mais abrangentes... Mas não te dispões a doar tuas mãos na realização de uma vida melhor aos necessitados.

Analisas o expositor e o criticas, argumentando que a narrativa poderia ser mais convincente e menos enfadonha. Que se ele lançasse mão de recursos de oratória e tivesse um vocabulário mais rico, prenderia mais a atenção e elucidaria melhor os ouvintes... Mas não te dispões a ler e a estudar, e muito menos a falar em público no serviço de reeducação das pessoas, retirando-as das crenças negativas que bloqueiam vidas.

Analisas o administrador do serviço e o criticas, asseverando que ele mantém posição intransigente e orgulhosa, e julgas que ele deveria ser mais humilde e compreensivo no trato com os dirigidos... Mas não te dispões a usar a mesma compreensão e humildade exigidas dele, não percebendo que vês o cisco no olho dos outros, e não vês a trave no teu.

Analisas a conduta alheia e a criticas, observando rigorosamente procedimentos e atitudes que julgas inadmissíveis, e te colocas distante e impermeável a condutas levianas... Mas não te dispões a ajudar sinceramente a ninguém, e te esqueces de que poderás vir a errar, pois todos os que vivem sobre a Terra são passíveis de enganos e desacertos.

Analisas o governo do país e o criticas, julgando pela tua ótica que todos os parlamentares ou ocupantes de cargos governamentais não são confiáveis nem bons servidores, e que a nação está envolvida no caos... Mas não te dispões a cooperar e nada fazes pela comunidade em que vives, relegando somente aos governantes obrigações e deveres, esquecendo que todos nós vivemos interligados e que depende também de ti o bem-estar e a prosperidade da população.

Analisas dores e sofrimentos e criticas a vida, dizendo-te sozinho e desamparado perante a Providência Divina e que Deus te abandonou... Mas não te dispões a renovar-te, não te dando conta que, se não fizeres auto-observação em teus atos e atitudes negativas, continuarás atraindo energias desconexas que te descontrolarão o cosmo orgânico.

Incoerente é a posição de toda criatura que reclama, critica, ofende, esbraveja e que nunca se faz apta a fazer algum bem, em favor de si mesma ou dos outros. Perplexos ficamos todos nós diante das rogativas das pessoas que solicitam ajuda com os lábios, e nunca com ações; que muito pedem e nunca doam; que somente visualizam as necessidades próprias, e nunca vêem a vida como um ritmo cósmico interconectado com todas as coisas, de maneira que o “todo” é mantido pelo apoio das “partes”.

Examinemos, pois, com profundidade nossas críticas, porque elas dificultam a transformação e o progresso de nossa existência, se não forem estruturadas na reflexão e na reparação de nossos erros.

Para que não sejas uma incógnita na vida que Deus te proporcionou, não faças crítica pela crítica, mas sim trabalha como e quanto puderes, sempre em tua órbita de possibilidades, para que a prosperidade seja uma constante em teus caminhos.
Hammed

Do livro “Renovando Atitudes” – Psicografia de Francisco do Espírito Santo Neto.

Texto enviado por Cristina Lahoz
Publicado por Renato Baptista

18 setembro 2008

Mais Uma Noite da Pizza

Mais uma vez os amigos da nossa Turma do curso básico estiveram reunidos em confraternização.
Infelizmente não pude estar presente, mas pelo visto temos cada vez mais adeptos. Isso é ótimo!
Que essa união se concretize e permaneça...






Publicado por Renato Baptista
Setembro de 2008


13 setembro 2008

Cada Um



Cada Um

Cada um dá o que pensa.
Cada um cede o que tem.
Cada um encontra o que procura.
Cada um recolhe o que semeia.
Cada um aprende o que estuda.
Cada um dispõe do que entesoura.
Cada um permanece onde se coloca.
Cada um realiza o que imagina.
Cada um mentaliza o que sente.
Cada um faz o que deseja.
Cada um recebe conforme pede.
Cada um se mostra finalmente por fora como age por dentro.
Cada espírito é um mundo por si.
Cada coração é continente diverso da vida infinita.
Cada propósito é uma força.
Cada anseio é uma oração.
Cada atitude é uma causa.
Cada resolução é um movimento.
Cada existência é um livro original.
Cada gesto é uma semente que produz sempre, segundo a natureza que lhe é própria.
Guardemos, assim, a nossa bússola imantada em Jesus,na grande viagem da evolução, de vez que, de acordo com a Sabedoria Divina, "cada qual receberá do Universo, do mundo e das criaturas,de conformidade com as próprias obras".

Do livro Cartas do coração.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier

Texto enviado pela Professora Elenita Rodrigues
Publicado por Renato Baptista

08 setembro 2008

UM AMOR PARA TODA A VIDA



UM AMOR PARA TODA A VIDA

Um dia, um velhinho foi a uma de suas consultas
periódicas ao médico, só que desta vez um
pouco apressado.
O médico então lhe perguntou:
- Por quê a pressa? E ele respondeu:
- Todos os dias neste horário vou visitar minha esposa que está num asilo.
E o médico comentou:
- Que bacana! Então vocês matam as saudades, batem papo, namoram um pouquinho!
E o velhinho diz:
- Não! Ela não me reconhece mais, por causa de sua doença.
O médico surpreso então pergunta:
- Mas por quê então tanta pressa para vê-la já que não o reconhece mais?
E com um sorriso no rosto o velhinho responde:
- Mas eu a reconheço! Eu sei quem ela é e o que representa na minha vida a tantos anos. Por isso todos os dias eu a reconquisto, como se cada conquista fosse única e verdadeira.
Este é o verdadeiro amor...

Texto de Autoria Desconhecida
Enviado pela Carol
Publicado por Renato Baptista

SERENIDADE SEMPRE



SERENIDADE SEMPRE

Todo homem sábio é sereno.

A serenidade é conquista que se consegue
a esforço pessoal e passo a passo.

Pequenos desafios que são superados; irritação
que se faz controlada; desajustes emocionais
corrigidos; vontade bem direcionada; ambição
freada, são experiências para aquisição da serenidade.

Um espírito sereno, já se encontrou consigo,
sabendo o que, exatamente, deseja da vida.

A serenidade harmoniza, exterioriza-se de forma
agradável para os circunstantes.

Inspira confiança, acalma e propõe afeição.

O homem sereno já venceu grande parte da luta.

Que nenhuma agressão exterior te perturbe,
levando-te à irritação, ao desequilíbrio.

Mantém-te sereno em todas as realizações.

A tua paz é moeda arduamente conquistada,
que não deves atirar fora por motivos irrelevantes.

Os tesouros reais, de alto valor, são aqueles de ordem
íntima, que ninguém toma, jamais se perdem e sempre
seguem com a pessoa.

Tua serenidade, tua gema preciosa.

Diante de quem te enganou, traindo a tua confiança,
o teu ideal, ou envolvendo-te em malquerença,
mantém-te sereno.

O enganador é quem deve estar inquieto, e não
a sua vítima.

Nunca te permitas demonstrar que fostes atingido
pelo petardo da maldade alheia.

No teu círculo familiar ou social sempre defrontarás com
pessoas perturbadas, confusas e agressivas.

Não te desgastes com elas, competindo nas faixas de
desequilíbrio em que se fixam.

Constituem teste à tua paciência e serenidade.

Assim, exercita-te com essas situações para, mais seguro,
enfrentares os grandes testemunhos e provações do
processo evolutivo. Sempre, porém, com serenidade.

(Divaldo P.Franco/Joanna de Ângelis)

Texto enviado por Cristina Lahoz
Publicado por Renato Baptista

03 setembro 2008

Prazeres



Prazeres

O homem naturalmente busca o prazer e o bem-estar.

Trata-se de reflexo do instinto de conservação, cujo objetivo é assegurar a existência física pelo máximo de tempo possível.

A vida terrena é imprescindível à evolução intelectual e moral dos Espíritos.

Ela apenas deixa de ser necessária em estágios superiores da existência imortal.

Assim, o gosto pelo prazer atende naturais imperativos de evolução.

O sexo é prazeroso e mediante ele a espécie se perpetua.

Caso não houvesse alguma satisfação envolvida nos atos procriativos, a Humanidade estaria extinta há longa data.

A alimentação também envolve prazer.

O corpo físico necessita receber combustíveis adequados à sua estrutura.

O atendimento dessa necessidade não se dá apenas por força do apelo da fome, mas também envolve satisfação.

O descanso igualmente traz uma certa volúpia.

O atendimento de todas as necessidades naturais, sejam físicas ou emocionais, engloba determinada dose de prazer.

Como o ser humano não foi feito para viver sozinho, ele se regozija no contato com seus amigos e amores.

A necessidade de contato e de reconhecimento pelos semelhantes, quando é atendida, produz doces sensações.

Evidentemente, a sabedoria reside no equilíbrio.

Negar-se os prazeres comuns à existência, sem qualquer objetivo nobre, nada tem de elogiável.

A mãe que se priva de pão para alimentar os filhos dá mostra de abnegação e nobreza.

Mas se alimentar menos do que o necessário à manutenção da saúde apenas para autoflagelo não é recomendável.

Os objetivos superiores da existência não são incompatíveis com as pequenas alegrias terrenas.

Jesus sinalizou essa verdade, ao afirmar que não é o que entra, mas o que sai da boca do homem que o contamina.

Se a voluntária privação dos bens da vida não é boa, o mesmo se dá com o abuso.

A glutonaria provoca doenças e diminui o tempo de vida.

O uso desvirtuado das forças genésicas produz desequilíbrios físicos e emocionais.

Dormir demais ou descansar em excesso constituem desperdício de tempo.

Assim, o relevante é guardar equilíbrio perante os gostos e os prazeres terrestres.

Se eles não são condenáveis, também não constituem o objetivo da existência.

Ninguém nasce para comer, beber, dormir e procriar.

Entender o prazer em seu real valor ajuda a não demonizá-lo ou endeusá-lo.

Viver corretamente não pressupõe abster-se das alegrias e satisfações comuns à condição humana.

A pureza não reside na abstenção dos dons da vida, mas em utilizá-los com equilíbrio e discernimento, sem prejudicar a si e ao próximo.

A sabedoria reside em tudo utilizar com moderação, sem se tornar escravo de hábitos, coisas ou sensações.

A finalidade da existência terrena é propiciar a evolução intelectual e moral dos Espíritos.

Todos renascem para vencer antigos vícios, para abandonar o egoísmo e viver o amor.

Não se trata de pieguismo sentimental, mas da vivência da fraternidade e da compaixão.

Não se desvie dessa meta por uma compreensão equivocada da vida.

No contexto de sua existência imortal, pouco lhe adiantará tornar-se um asceta.

Também será indigno de sua condição de Espírito imortal viver como um animal irracional, na busca incessante de prazeres.

Empenhe-se em ser equilibrado, bondoso e solidário.

É deveras trabalhoso, mas constitui o objetivo de sua vinda à Terra.

Pense nisso.


Redação do Momento Espírita.

Texto enviado por Cristina Lahoz
Publicado por Renato Baptista

Resignar-se Para Ser Feliz



Resignar-se para ser feliz

Ser feliz depende de resignação. A aceitação da sua realidade é o primeiro passo para promover as mudanças que forem necessárias em sua vida.

Ao contrário do que a maioria pensa, resignação não é sinônimo de desistência, de abandono de seus ideais e sonhos, e nem de fracasso. É o começo de um processo de transformação.

Para ser feliz, é necessário aceitar os fatos como eles são. É entender que não adianta viver “dando murros em pontas de facas”, mas que é preciso relaxar, mesmo frente aos maiores desafios que a vida lhe apresenta, para poder concentrar sua energia de modo a encontrar soluções - e não desperdiçá-la em atitudes insanas de desespero e angústia.

Não lute contra a sua realidade. Se você sente que quer mudá-la, que precisa mudá-la, então foque suas energias em mudá-la, coloque energia no processo de mudança. Mas não lute contra a sua realidade.

Toda situação para a qual damos atenção se mantém presente, ganha forças. Se você se revolta frente às contrariedades da sua vida, é para isso que você dá forças. Por isso, aceite a sua situação enquanto for necessário, pois ela é a realidade que você precisa viver naquele momento. Você vive nela e é ela que o sustenta e lhe dá condições para buscar a mudança para melhor.

Sim, lute para mudar a sua realidade, mas não lute contra ela. Porque, no final das contas, ela é sua aliada, fornecendo-lhe elementos e o desafio para as mudanças necessárias.

Aceite o desafio e trave uma boa luta, sem sofrer com isso além do que é razoável. Resigne-se quanto às adversidades e entre em sintonia com o seu poder pessoal de transformação.

Uma das chaves para ter resignação, e ser mais feliz, é ter consciência de que por piores que as coisas pareçam elas sempre irão melhorar. Nesta vida, tudo passa e tudo se resolve.

Gilberto Cabeggi é escritor, autor do livro “Todo Dia É Dia de Ser Feliz”, pela Editora Gente.

Texto enviado por Cristina Lahoz
Publicado por Renato Baptista

Fatalidade e Livre-Arbítrio - Chico Xavier



Fatalidade e Livre-Arbítrio

Antes do regresso à experiência no Plano Físico, nossa alma em prece roga ao Senhor a concessão da luta para o trabalho de nosso próprio reajustamento.

Solicitamos a reaproximação de antigos desafetos.

Imploramos o retorno ao círculo de obstáculos que nos presenciou a derrota em romagens mal vividas...

Suplicamos a presença de verdugos com quem cultiváramos o ódio, para tentar a cultura santificante do amor...

Pedimos seja levado de novo aos nossos lábios o cálice das provas em que fracassamos, esperando exercitar a fé e a resignação, a paciência e o valor...

E com a intercessão de variados amigos que se transformam em confiantes avalistas de nossas promessas, obtemos a bênção da volta.

Efetivamente em tais circunstâncias, o esquema de ação surge traçado. Somos herdeiros do nosso pretérito e, nessa condição, arquitetamos nossos próprios destinos.

Entretanto, imanizados temporariamente ao veículo terrestre, acariciamos nossas antigas tendências de fuga ao dever nobilitante.

Instintivamente, tornamos, despreocupados, à caça de vantagens físicas, de caprichos perniciosos, de mentiroso domínio e de nefasto prazer.

O egoísmo e a vaidade costumam retomar o leme de nosso destino e abominamos o sofrimento e o trabalho, quais se nos fossem duros algozes, quando somente com o auxílio deles conseguimos soerguer o coração para a vitória espiritual a que somos endereçados.

É, por isso, que fatalidade e livre-arbítrio coexistem nos mínimos ângulos de nossa jornada planetária.

Geramos causas de dor ou alegria, de saúde ou enfermidade em variados momentos de nossa vida.

O mapa de regeneração volta conosco ao mundo, consoante as responsabilidades por nós mesmos assumidas no pretérito remoto e próximo; contudo, o modo pelo qual nos desvencilhamos dos efeitos de nossas próprias obras facilita ou dificulta a nossa marcha redentora na estrada que o mundo nos oferece.

Aceitemos os problemas e as inquietações que a Terra nos impõe agora, atendendo aos nossos próprios desejos, na planificação que ontem organizamos, fora do corpo denso, e tenhamos cautela com o modo de nossa movimentação no campo das próprias tarefas, porque, conforme as nossas diretrizes de hoje, na preparação do futuro, a vida nos oferecerá amanhã paz ou luta, felicidade ou provação, luz ou treva, bem ou mal.

Emmanuel-" Nascer e Renascer"- Chico Xavier

Texto enviado por Cristina Lahoz
Publicado por Renato Baptista