17 abril 2010

TRANSFORME-SE




TRANSFORME-SE

Faça transformações em você.

Mexa-se!

Tome a decisão de promover uma ampla mudança na sua forma de pensar e agir.

Como se faz com uma casa velha, cheia de defeitos, que precisa ser demolida para que, no mesmo local, erga-se uma nova, conforme uma planta bem pensada. Assim proceda à demolição das velhas e surradas maneiras de vida e consciência, e erga a sua nova personalidade!Ponha no lugar das deficiências, o que tem ação eficiente, e dá progresso, alegria e paz.
E não arrede pé na reconstrução de si mesmo
Quando você quer reconstruir, os céus ajudam você em toda a obra.


Lourival Lopes

02 abril 2010

BIOGRAFIA DO QUERIDO CHICO XAVIER



OBRIGADA IRMÃO QUERIDO, POR TUA VIDA DE ENTREGA TOTAL AO TRABALHO JUNTO AO MESTRE JESUS. À DEDICAÇÃO AO SEMELHANTE...... À TANTOS DE NÓS, NECESSITADOS DE PÃO, ALÍVIO, CONFORMAÇÃO, CARINHO E FORÇA.

TEU EXEMPLO NOS IMPULSIONA À CAMINHAR AINDA COM MAIS FÉ, COM MAIS CORAGEM E AMOR PARA CONTINUARMOS NA SEARA DO MESTRE.

OBRIGADA CHICO XAVIER.
Beatriz Prestes



Confira a biografia de Chico Xavier
Publicado em 02.04.2010, às 07h32
Do Jornal do Commercio


2/4/1910 - Nasce, na cidade de Pedro Leopoldo (MG), Francisco Cândido Xavier, filho do operário João Cândido Xavier e da doméstica Maria João de Deus.

1914 - Começa a ter visões

29/9/1915 - Perde a mãe, com apenas 5 anos. O pai, sem condições de criar os nove filhos, os entrega a padrinhos e amigos. Chico sofre na companhia da madrinha, que lhe dava surras com vara de marmelo e enfiava um garfo em sua barriga, para “curá-lo” das visões que tinha. Chorava muito e sua mãe começou a aparecer a ele para incentivá-lo a ter paciência

1917 - O pai de Chico casa-se novamente; desta vez com Cidália Batista, que reuniu todos os enteados para criar e ainda teve seis filhos

1919 - Começa a trabalhar, aos 8 anos, numa fábrica de tecidos

1923 - Conclui o primário

1924 - Com problemas nos pulmões devido ao trabalho, é aconselhado a deixar a fábrica. Emprega-se como atendente num bar

1926 - Vai trabalhar no armazém do ex-marido da madrinha

1927 - Depois de ver a irmã curada de uma obsessão após se tratar com um casal de espíritas, a família institui o culto do Evangelho no Lar (leitura do Evangelho Segundo o Espiritismo em reunião semanal em casa). Decide dedicar-se ao espiritismo. Funda, em 21 de junho, em Pedro Leopoldo, o Centro Espírita Luiz Gonzaga. Numa sessão em 8 de julho, tomou o lápis e começou a escrever freneticamente. No fim, foram 17 páginas, assinadas por um “amigo espiritual”. Dois dias depois, psicografa uma mensagem da mãe

1928 - Começa a psicografar poemas, a maioria anônimos, e a sofrer perseguição de religiosos e intelectuais

1931 - Cidália morre em março e pede a Chico que não deixe os irmãos se separarem de novo. O espírito Emmanuel, seu guia até o fim da vida, aparece a ele e revela sua missão. Sente pela primeira vez, os sintomas de uma catarata incurável que reduziu a visão no olho esquerdo e lhe provocou muita dores e sangramentos até o fim da vida

1931 a 1932 - Psicografa diversos poemas depois condensados na primeira de suas publicações: Parnaso de Além Túmulo, que reúne 59 textos de 14 poetas famosos brasileiros e portugueses mortos, e é lançado em 9/7/1932. A publicação foi considerada um escândalo, gerando reação até da Academia Brasileira de Letras. A renda do livro é revertida para a Federação Espírita Brasileira (FEB), assim como todos os demais livros dele.

1933 - Começa a fazer bicos na Fazenda Modelo do Ministério da Agricultura, em Pedro Leopoldo. Em 1935, foi contratado como escrevente-datilógrafo e trabalhou na fazenda até se aposentar no final dos anos 50, por invalidez (doença incurável nos olhos). Apesar da precária saúde e do trabalho no centro espírita fora das horas de serviço, nunca teve uma única falta ou gozou licença médica, conforme registros do ministério, citados pela FEB

1938 - Começa a psicografar em outubro o texto do livro Há dois mil anos, ditado por Emmanuel e publicado no ano seguinte.

1943 - Começa a psicografar o livro Nosso lar, do espírito André Luiz, publicado em 1944 e até hoje seu best-seller, com 1.782.000 exemplares vendidos até janeiro de 2010. O livro é um primeiro de uma série de 11 do autor que descreve a vida no além

1944 - Enfrenta e vence ação movida pela família de Humberto de Campos, questionando a autencidade de livros do autor que teriam sido psicografados por Chico e cobrando direitos autorais.

5/1/1959 - Mudou-se para Uberaba, iniciando nessa mesma data, as atividades mediúnicas, em reunião pública da Comunhão Espírita Cristã. A cidade se tornou pólo de atração de inúmeros visitantes do Brasil e exterior

1967 - Começa a receber, em sessões públicas, recados de mortos para suas famílias, o que aumenta ainda mais a peregrinação a Uberaba

1971 - Em 28/7, participa do programa de entrevistas Pinga-Fogo, na TV Tupi, que bate recorde de audiência e dura três horas, em vez dos 60 minutos previstos inicialmente. Em 21 de dezembro, volta ao programa, que desta vez teve quatro horas de duração

1976 - Sofre crises de angina e dois infartos até 1982, quando passa a precisar ser assistido permanentemente por um médico, o clínico geral Eurípedes Vieira, e a tomar medicamentos diariamente.

1979 - Uma carta psicografada por ele ajuda a inocentar, em Goiânia, José Divino Nunes, acusado de matar o melhor amigo, Maurício Henriques. Foi a primeira vez que a Justiça aceitou uma psicografia como prova válida

1981 - É indicado ao Prêmio Nobel da Paz por 10 milhões de brasileiros

2000 - É eleito o Mineiro do Século, numa promoção da Rede Globo Minas

30/6/2002 - Morre, aos 92 anos, de parada cardíaca, em casa em Uberaba (MG). Foi enterrado em 2/7/2002 com honras militares debaixo de uma chuva de pétalas de rosas. Fila de 4 km foi formada durante seu velório. Pelo caixão passaram 40 pessoas por minuto

2006 - É eleito o maior brasileiro da história numa votação promovida pela Revista Época

2010 - Centenário do seu nascimento

Fontes: Biografia elaborada por Marival Veloso Matos, presidente da União Espírita Mineira, e livro As vidas de Chico Xavier, de Marcel Souto Maior (Editora Planeta, 2003)