31 agosto 2008

Um Pouco Mais Sobre a PINEAL...

Depois da pesquisa que elaborei e publiquei, a nossa colega Silvia Paes também através de suas pesquisas, encontrou esse texto do Prof. Sérgio Oliveira e o colocou aqui no comentário. Achei-o muito interessante e o publico aqui como complementação.
Vale a pena ler.

"Prof. Sérgio Felipe de Oliveira

No fenômeno mediúnico, trabalhamos com a hipótese de que o órgão sensorial é a glândula pineal. Já dissemos que todo fenômeno de sensopercepção, envolve um órgão sensorial que capta o estímulo e uma área do córtex cerebral que processa a informação, tornando esse estímulo acessível à razão, ao auto-domínio. Por exemplo, os olhos, como órgãos sensoriais, captam a imagem e esta é processada no córtex occipital, que é área de percepção cortical.

Assim também, no caso da pineal, ela captaria o estímulo mediúnico, através de ondas magnéticas vindas do universo paralelo ou mundo espiritual, e esse estímulo seria enviado ao lobo frontal, que se incumbiria das conexões necessárias, a fim de que o indivíduo assumisse o domínio sobre esse intercâmbio, entre o seu universo mental e cerebral e o mundo espiritual.

Mas não é dessa forma que acontece na maior parte das vezes. Por que?

- Pelo seguinte: para que você utilize o lobo frontal, usufrua de seus recursos como elemento processador das captações mediúnicas vindas da pineal, você precisa ter um treinamento, um desenvolvimento de sua estrutura psíquica.

Então, o indivíduo que desenvolve e alimenta dentro de si a transcendência, a capacidade de amar, de tolerar, de resolver problemas, expande essas áreas do lobo frontal; sem essas qualidades psicológicas, não há desenvolvimento dessa importante região do seu cérebro. Se não houver interesse pela transcendência, não há um processamento cognitivo da captação mediúnica.

Então o que acontece?

Essa captação vai ser drenada para áreas mais interiores do cérebro, mais primitivas, como a do hipotálamo. Desse modo, o indivíduo fora do circuito da compreensão da sua capacidade de elaborar aquilo que absorve da Espiritualidade, não usa a percepção mediúnica, não se interessa em usufruir dos benefícios que ela pode oferecer.Como conseqüência, toda a captação realizada pela pineal é drenada para as estruturas adjacentes do córtex, mormente o hipotálamo.

O que ocorre, então?

No hipotálamo temos a sede dos comportamentos psicobiológicos. Nele, estão as áreas da fome, da sexualidade, da agressividade e por ele transita o sistema reticular ativador ascendente, responsável pelo estado de sono e vigília. Assim, o fenômeno mediúnico pode trazer transtornos nessas áreas.

Ora, veja que coisa interessante, esses comportamentos, que são inerentes a essa área do cérebro, o hipotálamo, fazem parte do que poderíamos chamar psicologia biológica; não é preciso aprender, já se nasce sabendo dormir e acordar, já se tem instinto sexual e de preservação da vida, onde a fome está incluída; do mesmo modo, já existem pulsões agressivas, seja para a coragem, que seria uma elaboração positiva da agressividade, seja para a irritabilidade. Um bebê fica irritável, não é mesmo?

Os estados depressivo e fóbico também são comuns, inclusive nos animais, assim como os estados agressivos violentos.

Podemos ter, portanto, a auto-agressividade que é todo um processo psíquico de auto-anulação, que se expressa pela depressão ou fobia, e a heteroagressividade que é irritabilidade e violência.
Se o indivíduo não usa a sua capacidade de transcendência, de fazer juízo de valor, de contatar esse universo paralelo que nos cerca, que é a espiritualidade, ele fica com o lobo frontal paralisado.

A captação da pineal é, então, dirigida para o hipotálamo, potencializando esses comportamentos. Que conceitos tiramos daí? Que o fenômeno mediúnico nem sempre se manifesta na forma de fenômeno paranormal, boa parte das vezes, expressa-se na exacerbação de sintomas.

Como é que isso se verifica? Da seguinte forma: ondas magnéticas que vêm da influência espiritual são captadas pela pineal, como acontece no telefone celular, e essa energia é jogada para o hipotálamo, circula nesse território, atuando nas áreas responsáveis por esses comportamentos psicobiológicos, potencializando os seus efeitos. Com isso, o indivíduo pode ter uma fome incrível, que não se justifica por suas necessidades metabólicas, ou anorexia; alterações do sono: muita sonolência ou ausência dele; alterações do estado de humor, torna-se irritável, agressivo, depressivo, fóbico ou até mesmo violento; ou ainda ter problema na área da sexualidade, sobretudo a dificuldade de formar vínculos. (...)"

Enviado por Silvia Paes.
Publicado por Renato Baptista.

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