21 outubro 2008

MOCIDADE - Chico Xavier



MOCIDADE
Emmanuel

“Foge também dos desejos da mocidade;
e segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que,
de coração puro, invocam o Senhor.”
— Paulo. (2ª EPÍSTOLA A TIMÓTEO, capítulo 2, versículo 22.)


Quase sempre os que se dirigem à mocidade lhe atribuem tamanhos poderes que os jovens ter¬minam em franca desorientação, enganados e distraidos. Costuma-se esperar deles a salvaguarda de tudo.
Concordamos com as suas vastas possibilidades, mas não podemos esquecer que essa fase da exis¬tência terrestre é a que apresenta maior número de necessidades no capítulo da direção.
O moço poderá e fará muito se o espírito en¬velhecido na experiência não o desamparar no trabalho. Nada de novo conseguirá erigir, caso não se valha dos esforços que lhe precederam as atividades. Em tudo, dependerá de seus antecessores.
A juventude pode ser comparada a esperançosa saída de um barco para viagem importante. A infância foi a preparação, a velhice será a chegada ao porto. Todas as fases requisitam as lições dos marinheiros experientes, aprendendo-se a organizar e a terminar a viagem com o êxito desejável.
É indispensável amparar convenientemente a mentalidade juvenil e que ninguém lhe ofereça perspectivas de domínio ilusório.
Nem sempre os desejos dos mais moços constituem o índice da segurança no futuro.
A mocidade poderá fazer muito, mas que siga, em tudo, “a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor”.

Do livro Caminho Verdade e Vida. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Texto enviado por Cristina Lahoz
Publicado por Renato Baptista

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